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domingo, 31 de janeiro de 2010

ESTE ESTUDO FOI DADO NA IGREJA CEI EM PANAMBI/RS - COMO SER ABENÇOADO - PARTE 3

COMO SE ABENÇOADO – PARTE 3

Gênesis 1:26-31





1.Você É Imprescindível:
Você não é um erro, não é uma experiência
Sua concepção foi intencional
Deus não faz nada sem propósito, se você nasceu é porque Deus planejou primeiro (Façamos) ‘asah – planejar para fazer, manufaturar, realizar, fabricar
Deus já decidiu o quão grande você será, por isso, você não é um erro.

2.Você Tem Muito Valor:
Façamos: ‘asah – planejar para fazer, manufaturar, realizar, fabricar
Deus viu um problema que só você pode resolver
O que você nasceu pra fazer, foi idealizado antes de você.
Gênesis 1:10,12, 18, 21, 25 - E viu Deus que ERA BOM; 31 – E viu Deus que ERA MUITO BOM. Até antes de criar a espécie humana Deus achava sua criação boa, mas depois so ser humano a sua criação passou a ter valor muito mais elevado.

3.Você Nasceu Pra Crescer e Multiplicar:
Você não nasceu pra decrescer, por isso baixa auto-estima não é de Deus.
Você nasceu pra ser próspero
2 Pedro 3:18 - antes, crescei na graça e conhecimento
Provérbios 4:18 - Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito
1 Pedro 2:2 - desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo.
Lucas 2:52 E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

4.Você Nasceu Pra Dominar
Tenha ele domínio, radah: governar, ter domínio, submeter, reinar.
Deus fez o homem dominar sobre tudo, menos sobre outro ser humano, por isso Deus odeia a opressão, escravidão, manipulação.
O Espírito Santo convence, não domina, Ele não é opressor.
Dominar o que? Toda a terra
Romanos 6:14 - Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Satanás não quer que você aceite a graça. Dominados por uma planta, tabaco, álcool, por químicas...
1 Coríntios 6:12 - Todas as coisas...mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
Salmos 115:16(NTLH) - Os céus pertencem somente ao SENHOR, mas a terra ele deu aos seres humanos.
1 Reis 17:1­ - Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
 1 Coríntios 15:45, Jesus o último Adão, Mandou nos peixes (João 21:1-11), mandou morrer a figueira(Mt. 21:19-22), acalmou vento e mar, dinheiro na boca(Mt. 17:27 - lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter) do peixe, DOMÍNIO. Jesus veio restaurar todo o domínio perdido por nós, veio restaurar nosso domínio, Ele mesmo disse: "farão coisas maiores do que estas"(grifo meu).

sábado, 30 de janeiro de 2010

ESTE ESBOÇO FOI PREGADO NA ASSEMBLÉIA DE DEUS MADUREIRA EM AMERICANA/SP

AS 04 IMPOSSIBILIDADES DE SATANÁS( AT.12.1-11 ).


INTRODUÇÃO: O nosso inimigo é muito forte e por isso devemos estar sempre debaixo das mãos ensangüentadas de JESUS. Satanás é tão forte que na Bíblia vemos alguns exemplos deste poder. Em JÓ 1, vemos o seu poder em ação, ele consegue dominar a natureza, os homens sem DEUS, fenômenos, etc. Em Ap. vemos também, ele dando poder ao falso profeta, mas quando vejo o poder de Satanás, eu me alegro e glorifico a Deus pois o diabo é também uma criatura e não chega nem longe do poder de DEUS.

1º IMPOSSIBILIDADE: ELE NÃO PODE IMPEDIR A ORAÇÃO DA IGREJA. vs.5 - Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus

Pode até mandar pra cova dos leões, mas ele não pode impedir a minha oração, pode até me impedir de falar, mas não pode impedir a minha oração. SATANÁS NÃO PODE IMPEDIR A MINHA ORAÇÃO.
Daniel orava e por vinte e um dias sua oração tornou-se um gemido, o anjo veio trazer a resposta, mas os demônios se opuseram tendo que vir o arcanjo Miguel para acabar com a oposição dos demônios. O DIABO NÃO PODE IMPEDIR A RESPOSTA DA TUA ORAÇÃO.

2º IMPOSSIBILIDADE: ELE NÃO PODE TIRAR A PAZ DO CORAÇÃO DO CRENTE. vs. 6 - E quando Herodes estava para o fazer comparecer, nessa mesma noite estava Pedro dormindo entre dois soldados, ligado com duas cadeias, e os guardas diante da porta guardavam a prisão.

A Bíblia fala que Pedro dormia entre quatro soldados.
O crente tem paz com DEUS.
A paz que JESUS dá, ninguém pode tirar.(Sl. 23:4).
DEUS dá aos seus amados o sono.(Sl. 127:2).
“ paz seja convosco”.(João. 20:19-21).

3º IMPOSSIBILIDADE: ELE NÃO PODE IMPEDIR O TRABALHO DOS ANJOS. vs. 7 - E eis que sobreveio o anjo do Senhor...

“O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra”.
O anjo chama a Gideão.
Um anjo passou no acampamento dos midianitas e numa noite matou 185.000 soldados.
O anjo entrou na prisão e deu livramento para Pedro.

TESTEMUNHO(Pastor Inocêncio Maquione) Um fazendeiro muito rico, mandava numa cidade e quando soube que chegara um pastor, ele combinou com a cidade que não era para dar ouvidos ao pastor. O pastor não era recebido bem em nenhum lugar, então o pastor orou. Enquanto o pastor orava, o fazendeiro foi até onde estava o pastor em uma barraca e falou para o pastor lhe ouvir um pouquinho, ele falou: - esteve em minha casa um general com muitos soldados armados e me deram a ordem que era para re ajudar, suprir em tudo, senão ELE iria voltar e eu iria se ver com ELE, não sabia que eras amigo de general. O fazendeiro deu casa, terreno para construir a igreja e aceitou a JESUS quando descobriu que ELE que era o general e os soldados eram os anjos.

4º IMPOSSIBILIDADE: ELE NÃO PODE IMPEDIR QUE AS PORTAS SE ABRAM PARA VOCÊ.vs. 10 - E, quando passaram a primeira e segunda guardas, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se lhes abriu por si mesma; e, tendo saído, percorreram uma rua, e logo o anjo se apartou dele.

Pedro foi o primeiro a experimentar a porta automática.
Meu irmão as portas vão se abrir para você e não se fecharão porque a porta que DEUS abre, ninguém pode fechar. Creia nesta palavra, creia no poder de JESUS, hoje as portas se abrirão para ti.

ILUSTRAÇÃO - CONEXÃO MILHO

CONEXÃO MILHO


Um fazendeiro todos os anos ganhava um Prêmio de Qualidade pelo excelente milho que colhia e levava ao festival do milho.
Um repórter decidiu fazer uma matéria sobre o assunto e acabou aprendendo algo interessante sobre o cultivo de milho.
Quando o fazendeiro lhe contou que sempre dava de sua melhor semente para seus vizinhos, ele perguntou:
- Mas, eles estão competindo com você! Porque lhes dar da sua melhor semente?
- Por causa do vento! O vento nos conecta. O vento leva o pólen de um campo a outro. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará a qualidade de meu milho. Se eu quero cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus vizinhos a melhorar o milho deles.


Isaías 41.6 - Um ao outro ajudou, e ao seu companheiro disse: Esforça-te.
Gálatas 6:7 - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

ILUSTRAÇÃO - NINGUÉM NASCEU PARA SOBRAR

NINGUÉM NASCEU PRA SOBRAR...



Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a mais linda do jardim.
Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo grande, e esta era a razão pela qual ninguém se aproximava dela.
Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente.
O sapo, muito humildemente, disse:
-Está bem, se é assim que você quer...
Algum tempo depois o sapo passou por onde estava à rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas. Penalizado, disse a ela:
-Que coisa horrível, o que aconteceu com você?
A rosa respondeu:
-É que,desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca voltarei a ser o que era.
O sapo respondeu:
-Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti.
Por isso é que era a mais bonita do jardim...

"Muitas vezes desvalorizamos os outros por crermos que somos superiores a eles, mais "bonitos", de mais valor, ou que eles não nos servem para nada. Deus não fez ninguém para "sobrar" neste mundo. Todos tem algo a aprender com outros ou a ensinar a eles, e ninguém deve desvalorizar ninguém. Pode ser que uma destas pessoas, a quem não damos valor, nos faça um bem que nem mesmo nós percebemos".

ESTE ESBOÇO FOI NOS DADO PELO PR. JOSÉ CARLOS DA SILVA, PASTOR PRESIDENTE DAS ASSEMBLÉIA DE DEUS EM FAZENDA RIO GRANDE/PR

VINHO, LEITE, ÁGUA, PÃO E GORDURA.


Is 55.1,2 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei, sim vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.


Os principais alimentos dos povos da Bíblia e seus significados principais.

Int. Nos tempos bíblicos o sustento do povo não era arroz, feijão, macarrão, lingüiça, carne como atualmente, salada. Os alimentos principais eram frutos e frutas do deserto, carne de caça, vinho, leite, manteiga, queijo, água, pão sem fermento e gordura de animais. Não iam a restaurante, bares, lanchonetes. Só comiam em casa ou em alguma festa. Quando a festa era de cunho geral (colheitas, asmos...) , cada um levava sua comida, mas quando era um casamento, comia-se o que se dava na festa..

VINHO. Significava alegria e remédio. Lc 10.34 o bom samaritano deu ao homem que havia sido assaltado, azeite e vinho para curar as feridas. I Tm 5.23 não beba mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.
O vinho tinha funções também no serviço sacerdotal – Lv 23.13 (ler).

LEITE. Vigor, força e crescimento. O leite era um importante alimento do oriente. Usavam leite de cabra, ovelhas, vaca, camela (era mais forte, porém doce). Era comido como coalhada, queijo, manteiga ou puro, sem ferver e tomava-se em pratos. Espiritualmente o leite é o alimento do crente novo que precisa de força para vencer e para crescer. Se dermos a uma criança algum alimento que ela não consiga comer vai acabar morrendo de fome ou excesso. I Co 3.2a ..com leite vos criei... I Pe 2.2 (ler)

ÁGUA . Purificação. Podia-se ficar sem comida, porém sem água era impossível. Ex 17.1-3 (ler) eles não reclamaram de fome, mas de sede. Ficar sem água é muito pior que ficar sem comida.
A água era usada para limpeza sacerdotal, Ex 30.17-20.. havia uma pia de cobre e todo sacerdote que quisesse entrar no lugar santo tinha que lavar-se antes. A água também era símbolo de purificação espiritual para o povo, Ez 36.25 (ler).

PÃO. Alimento e sustento. Era feito de farinha de cevada ou de trigo. Mais parecia um bolo pesado, pois normalmente não tinha fermento, se fosse comido no mesmo dia, ou com fermento se precisasse durar um pouco mais. Era bem pesado e sustentava. II Re 4.42-44 mostra que um pão sustentava uma média de 5 pessoas. O pão era também usado no cerimonial sacerdotal e era chamado de pão da proposição ou pão consagrado ao Senhor, Ex 25.30 (ler).

GORDURA. Sacrifício. Era um alimento proibido para o povo. Deveria ser oferecido como queimado no altar para que subisse a fumaça diante de Deus. Mais tarde o povo desobedeceu a Deus e começou a comer normalmente como se fosse um alimento autorizado. A gordura era um elemento muito importante no cerimonial dos sacerdotes, Nm 18.17.

LIDERANÇA - PROPÓSITO DIVINO/ PARTE 1

LIDERANÇA - PROPÓSITO DIVINO/ PARTE 1(Gn. 1:26,27)


Pra entendermos de liderança, temos que responder 5 perguntas cruciais para qualquer ser humano, se não as respondermos nós estamos vegetando aqui.
1)Pergunta sobre IDENTIDADE: Quem sou eu?
2)Pergunta sobre FONTE: De onde eu venho?
3)Pergunta sobre PROPÓSITO: Por que estou aqui?
4)Pergunta sobre HABILIDADE: Quais são os meus dons?
5)Pergunta sobre DESTINO: Pra onde eu vou?

1) Identidade: SE NÃO SEI QUEM SOU, NÃO POSSO SABER QUEM SEREI. O mais importante é saber primeiro quem é você.

A declaração de João Batista mostra que ele sabia quem era, João 1:23 - Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. João Batista estava dizendo: - eu sei quem sou, eu sou o cumprimento de uma profecia, então seu eu sei quem sou, eu sei também o porquê estou aqui. Quando você descobre quem é, você arruma o que está errado e descobre para que nasceu também.
Aprenda isto: VOCÊ SÓ VAI DESCOBRIR O SEU PROPÓSITO, QUANDO VOCÊ DESCOBRIR QUEM É VOCÊ E ARRUMAR O QUE ESTÁ ERRADO EM VOCÊ.
Jesus sabia quem ele era desde a sua infância, Lucas 2:42-49 Quando Jesus tinha doze anos, eles foram à Festa, conforme o seu costume... Jesus respondeu: —Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que EU devia estar na casa do meu Pai?
Jesus disse: Eu sou o pão da vida, Eu sou a luz do mundo, Eu sou a porta, Eu sou o bom Pastor, Eu sou a ressurreição e a vida, Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, Eu sou a videira verdadeira, e você, quem é?
Descubra o mais rápido possível quem é você e siga para a sua liderança.

2) Fonte: SE VOCÊ NÃO SABE DE ONDE VEIO, NUNCA SABERÁ PRA ONDE VAI. É muito importante saber de onde você veio.

Jesus disse: João 6:38 - Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
João 3:13 - Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.
Jesus sabia de onde havia vindo, por isso, sabia para onde ia e além do mais Jesus falava com convicção aos outros para onde iria; João 14:2-4 - ...pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.
E você de onde veio? Veja Davi dizendo eu sei de onde saí, Salmos 139:13,14 - Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Jó 10:9 - Peço-te que te lembres de que, como barro me formou, e de que ao pó me farás tornar, Jó também sabia de onde veio. E você sabe de onde veio? Descubra e siga pra sua liderança.

3) Propósito: SE VOCÊ NÃO SABE PORQUE NASCEU, NUNCA ESTARÁ PRONTO PARA MORRER. É muito importante saber o porquê de você estar na terra.

Propósito é: Resultado desejado, razão pela qual foi criada, ou seja, o que você nasceu pra fazer foi idealizado antes de você. Tudo o que é criado tem um propósito e mais importante que isso, tudo que é criado é para resolver “um ou mais problemas específicos”.
Incrível, você está vivo e pode ser que ainda não tenha descoberto o porquê você foi fabricado, criado. Muitas pessoas vivem infelizes, gastam fortunas com psicotrópicos só para tentar amenizar o vazio e a angústia que existe dentro delas e a maioria destas pessoas precisam somente descobrir o porquê elas nasceram. A doença do milênio sem dúvida é a depressão e em quase todos os casos (grande maioria) é o sentimento de procura que o ser humano tem dentro dele e o qual não consegue encontrar, e esta procura tem 5 perguntas pra ser respondida e uma delas é em relação ao propósito.
Jesus sempre soube de seu propósito, já com 12 anos de idade quando seus pais o acharam no templo no meio dos doutores e o indagaram do porque tinha feito aquilo, Jesus os respondeu: Lc. 2:49 - 49 E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? Em Mateus 10:35 Jesus disse: Eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra. Em João 10:10 Jesus disse: O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. Jesus sabia qual era o seu propósito e você já sabe para que e quem você nasceu?
Lembre-se sempre, quanto mais rápido você descobrir seu propósito, mais rápido serás feliz, se você descobrir o seu propósito, depressão nunca irá te pegar, se você descobrir seu propósito mais rápido entenderá seus sonhos, quando você descobrir seu propósito vai sobrar mais tempo, quando mais rápido descobrir seu propósito, mais vigoroso você será, pois economizará energia, quando você descobrir seu propósito suas finanças vão multiplicar, quando mais rápido você descobrir seu propósito, mais perto de Deus você estará, quando mais rápido você descobrir seu propósito, mais eficiente você será, mais rápido você descobrir seu propósito, mais você investirá em coisas valiosas, mais rápido você descobrir seu propósito, mais rápido você vai se focalizar em só o que é realmente importante, mais rápido você descobrir seu propósito, você descobrirá que foi feito para governar. GLÓRIA A DEUS!

4) Habilidades: SE VOCÊ NÃO SABE QUAIS SÃO SEUS TALENTOS, é muito importante você descobrir quais e quantos são os seus talentos.

Muitos antropólogos, psicólogos e todos os estudiosos do ser humano gostam de compará-lo a um computador e eu quero me associar a eles pegando o exemplo do computador pra tentar deixar mais claro esta quarta questão.
Conjecturemos agora sobre um computador de 8Gb de memória, com 360 de HD, e com a melhor placa mãe do mundo, um excelente computador, só que o usuário que ganhou o computador só usou até agora 2GB da memória e apenas 80 de HD, porém o usuário está satisfeito dizendo, que computador maravilhoso, mas acho que só vai até aqui, porque não sabe o quanto pode chegar o computador que ele está usando.
Muitas pessoas são iguais a este usuário, estão satisfeitos com algumas habilidades que eles viram que existem em si mesmas, e nunca pararam pra pensar até onde eu posso ir? Até onde eu posso chegar? Qual é o meu limite? Eu posso fazer mais coisas? Para você descobrir seus talentos você precisa primeiro se dispor a ser treinado por alguém, você precisa de um mentor, um mestre, porque o treino te leva a conhecer o seu limite, se você se dispor a ser treinado você descobrirá seus dons.
Há um grande problema sobre educação e treinamento, porque poucos o que querem se submeter a um treinamento, um aprendizado, hoje temos líderes, pastores, que nunca se prepararam pra tal ministério e o pior que se justificam pela unção, esquecem-se que existe uma grande diferença entre unção e qualificação, a unção te capacita a usar as tuas qualificações.
Por isso invista tempo em preparação, treinamento, estudos, pois se não fizer isso, você nunca usará os seus 8Gb e sim ficará sempre nos 2Gb, nunca escute aqueles que querem que você fique só nos 2Gb, mas vai atrás dos 8Gb.

5) Destino: SE VOCÊ NÃO SABE PRA ONDE VAI, VOCÊ TÁ PERDIDO, é muito importante saber onde vais passar a eternidade.

Jesus disse em João 16:28 - Eu vim do Pai e entrei no mundo. E agora deixo o mundo e vou para o Pai. Jesus também disse em João 16:5 - E, agora, vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais?
Que maravilha Jesus sabia de onde tinha vindo e sabia também para onde estava indo, e você sabe para onde vai? Continua...

LIDERANÇA EFICAZ - PARTE 1, MINISTRADA NO BRASIL PARA CRISTO EM BURI/SP

Existem 3 Tipos de Líderes em Relação à Motivação
1Co. 15:58 - Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

1º - Os que pensam que são motivados, mas não são: os que nem sabem o que está acontecendo.
Essas são aquelas que passam uma energia aparente, sempre começa com o maior gás, porém no decorrer elas esmorecem, caem de produção, acabam decepcionando...

2º - Os que não querem se motivar: os que ficam olhando as coisas acontecerem
Essas são aquelas pessoas negativas, e o pior, adoram ser assim, são pessoas amargas, desanimadas e desanimadoras

3º - Os que são motivados: os que fazem as coisas acontecerem
Essas são aquelas pessoas que motivam tudo ao seu redor, nada as faz cair, se acontece um imprevisto, elas não esmorecem, mas encaram.

12 Dicas Para Sempre Estar Motivado

1.Sempre Ignore Críticas Destrutivas: A tua Motivação depende do que você está disposto a ignorar.
2.Organize Sua Rotina Diária: O segredo de uma vida motivada está escondido na sua rotina diária.
3.Crie sempre uma atmosfera agradável: Porque a atmosfera que criamos define nossa motivação. Escute hinos, ouça mensagens de Deus, faça seu ambiente uma atmosfera de adoração.
4.Seja sempre humilde: Porque a humildade sempre busca conselhos. O humilde permite que outros corrijam seus erros.
5.Se afaste de pessoas desmotivadas: Quando pessoas desmotivadas saem de nossas vidas, razões para motivação começam a aparecer.
6.Nunca se desestimule quando as pessoas questionarem sua motivação: Porque as pessoas não sabem quais são seus objetivos reais, só você tem a real dimensão do que você quer, então não se desmotive por quem não sabe a dimensão do seu sonho.
7.Saiba que tudo é difícil no princípio: Quando você deseja algo que nunca teve, tem que fazer algo que nunca fez.
8.Ninguém é perfeito: Todo mundo possui fraquezas e limitações, e você tem a responsabilidade de discerni-las.
9.Aprenda a distinguir entre o que é importante e o que não é: Ser decidido é uma característica maravilhosa.
10.Direcione suas energias para seu futuro: Sempre pense no amanhã e torne seu futuro tão grande de modo que o ontem desapareça.
11.Seja inimigo implacável de seu ponto fraco: Um ponto fraco que não for vencido sempre fará nascer uma tragédia.
12.Tenha confiança em suas particularidades: Você é importante, nunca esqueça disso.

O que e como o líder ensina?
1.O líder ensina autoridade, pela sua reverência.
2.O líder ensina domínio, pela sua satisfação.
3.O líder ensina sucesso, pela sua criatividade.
4.O líder ensina sofrimento, pela sua tolerância.
5.O líder ensina responsabilidade, pela sua regularidade.
6.O líder ensina disciplina, pela sua bondade.
7.O líder ensina liberdade, pela sua lealdade.
8.O líder ensina planejamento, pela sua determinação.
9.O líder ensina propósito, pela sua fé.
10.O líder ensina liderança, pela sua iniciativa.
11.O líder ensina vitória, pelo amor.
12.O líder ensina domínio, pela sua segurança.
13.O líder ensina liberdade, pela sua virtude.
14.O líder ensina responsabilidade, pela sua firmeza.
15.O líder ensina alegria, pela sua alegria.

Lembre-se: O Líder Verdadeiro Sempre Treina Os Seus Discípulos Para Fazer Feitos Maiores Do Que Os DEle.
Em João 14:12, o maior líder da história disse: - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ESTA POSTAGEM É DO PR. JOSÉ ROCHA DA IGREJA ROCHA VIVA DE FLORIANÓPOLIS/SC

OS DISCÍPULOS QUERIAM A GLÓRIA, MAS NÃO A CRUZ

ISAÍAS 53.7

I. CUMPRINDO A VONTADE DE DEUS
Em gritante contraste com a atitude de Jesus, que partiu na direção de Jerusalém disposto a CUMPRIR A VONTADE DE DEUS, os discípulos que o acompanhavam queriam apenas RECEBER UMA POSIÇÃO DE PODER E GLÓRIA.
No princípio da jornada, Jesus lhes havia revelado claramente a vontade de Deus: Ele deveria ser entregue nas mãos dos gentios, para ser torturado e morto, e então ressuscitar da sepultura ao terceiro dia. Eles, porém, não entenderam. Acreditavam que Jesus estava indo a Jerusalém para restaurar Israel e estabelecer um reino terrestre – uma espécie de tomada do poder, destituindo o governo instaurado pelo Império Romano.
Quando se aproximavam de Cafarnaum, começaram a discutir (Mc 9.33-37). Podemos imaginá-los andando pela estrada e falando com voz exaltada:
- Ninguém batizou mais gente que eu!
- Pode ser, mas eu sou o mais instruído. Mereço a posição mais importante!
Pensavam apenas na glória e no poder. Não percebiam ou não queriam ver que havia um preço a pagar.
Mais adiante, ao deixar a Galiléia e entrar na Judéia, Pedro perguntou a Jesus: “Nós deixamos tudo para seguir-te! Que será de nós?” Jesus lhes disse: “Digo-lhes a verdade: Por ocasião da regeneração de todas as coisas, quando o filho do homem se assentar em seu trono glorioso, vocês que me seguiram também se assentarão em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel” (Mt 19.27-28).
Ao se aproximarem de Jerusalém, a expectativa dos discípulos aumentou. Sem ainda compreender a vontade de Deus, estavam convencidos de que Jesus estabeleceria um reino terrestre em Jerusalém e pensavam na glória que Ele lhes prometera.
Cerca de uma semana antes, Cristo lhes falara do sofrimento e da morte que enfrentaria em Jerusalém. E agora, mais uma vez, chamou os discípulos de lado e declarou: “Estamos subindo a Jerusalém e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o entregarão à morte e o entregarão aos gentios para que zombem dele, o açoitem e o crucifiquem. No terceiro dia ele ressuscitará!” (Mt 20.18-19).
Os discípulos de Jesus ouviram claramente ele falar sobre sua morte, mas a mente deles estava ocupada com pensamentos de glória. A mente natural rejeitava a idéia de que Jesus tinha de passar pela dor e pela morte, bem como a possibilidade de que eles também pudessem ser maltratados e mortos. Era muito doloroso pensar nisso.
Logo após a declaração de Jesus, Tiago e João chamaram Jesus para uma conversa em particular: “Mestre, queremos que nos faça o que vamos te pedir”. “O que vocês querem que eu lhes faça?, perguntou ele. “Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda”. Disse-lhes Jesus: “Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice o que estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? ´Podemos´, responderam eles” (Mc 10.35-39).
Em essência, Jesus estava dizendo: “Existe um preço a pagar. Vocês devem estar capacitados e dispostos a beber o cálice que eu bebo”.
Sem compreender totalmente o significado e ansiosos por terem a solicitação concedida, Tiago e João responderam rapidamente: “Oh, sim! Somos capazes. Desejamos beber do mesmo cálice”.
Compartilhar o cálice era uma expressão que significava compartilhar o destino com alguém. O “cálice” que Jesus logo iria beber estava cheio de tristeza, angústia, dor e morte. Continha os pecados do mundo. Incluía a coroa de espinhos, a zombaria, os açoites, a vergonha e a morte.
Jesus sabia que só pela obediência à vontade de Deus, bebendo o cálice de dores, Ele poderia conquistar a vitória suprema sobre Satanás. Sabia que somente pelo derramamento do próprio sangue a vontade Deus seria efetivada.
Assim, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo! No caso de um testamento, é necessário que se comprove a morte daquele que o fez, pois só assim tal documento poderá ser executado, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo o testador. Por isso, a primeira aliança foi também sancionada com sangue (Hb 9.14-18).
Por meio do derramamento do sangue de Jesus, a vontade de Deus foi declarada válida e posta em ação! Conhecendo o preço – o cálice de dores que devia beber em Jerusalém -, Jesus não mudou de direção. Os seus ouvidos estavam abertos para ouvir a vontade de Deus. Ele não foi rebelde. E rumou para Jerusalém, a fim de enfrentar Satanás. Estava DETERMINADO – independente do custo – A FAZER A VONTADE DE DEUS, e assim continuou a caminhar pela estrada poeirenta de Jerusalém.

II. JESUS SUPORTOU A DOR PARA CUMPRIR A VONTADE DE DEUS

Os soldados retiraram as roupas de Jesus. Amarraram-no ao poste de açoites, encurvado, para que os músculos ficassem retesados, e começassem a espancá-lo.
Você consegue visualizar Jesus enquanto o soldado romano escolheu um chicote feito de tiras de couro com pedaços afiados de chumbo nas pontas e começou a castigá-lo? A cada golpe, o seu corpo tremia. Os pedaços de metal penetraram os músculos de suas costas, rasgando-os mais e mais, até transformá-los em uma massa disforme. Cada golpe que Jesus recebeu foi por mim e por você. Ele estava ali em nosso lugar e sofreu a punição por nossos pecados, nossa rebeldia, nossas doenças. E a cada golpe, fomos curados.
Os soldados retiraram-no do poste. Jogaram um manto púrpura sobre as suas costas ensangüentadas. Trançaram ramos espinhosos, fazendo-os parecer uma coroa de conquistador. Quando a colocaram em sua cabeça, os espinhos enterraram-se em sua carne. O sangue começou a escorrer-lhe pela face. Colocaram um cajado em sua mão, simbolizando o cetro real.
Enquanto eles o ridicularizavam, enquanto se curvaram diante dele clamaram: “Salve, Rei dos judeus!” Eles riam dele e cuspiram em seu rosto. Tomaram-lhe o cajado e bateram com ele em sua cabeça. Após os açoites e toda a zombaria, Pilatos se voltou para a multidão enraivecida no pátio do julgamento e anunciou: “Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não acho nele motivo algum de acusação” (v. 4).
Então Cristo, machucado e sangrando, vestindo o manto de púrpura e a coroa de espinhos, se aproximou. Assentado em seu trono, Pilatos voltou-se a Jesus e disse: “Eis o homem!” (v. 5). Imagine o Filho do homem, o segundo Adão, O ungido, o Santo de Israel, o Redentor, o Rei dos reis e Senhor dos senhores! Observe o homem que não conheceu pecado, o Filho unigênito de Deus. Ele veio a este mundo para salvar aquelas pessoas de seus pecados: foi com este propósito que veio a esta terra. Entretanto, elas o desprezaram e o rejeitaram.
A multidão não demonstrou misericórdia enquanto Ele agonizava em silêncio. Eles clamam: “Mata! Mata! Crucifica-o!. “Levem-no vocês e crucifiquem-no. Quanto a mim, não encontro base para acusá-lo”, Pilatos respondeu. E o povo retrucou: “Ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus”.
Ouvindo isso, Pilatos ficou com medo. Poderia aquele homem à sua frente ser realmente o Filho de Deus? Levando-o para a sala de julgamento, Pilatos perguntou a Jesus: “De onde você vem?”.
Jesus, porém, não respondeu.
“Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?”, Pilatos questionou.
Jesus sabe que a sua vida não estava nas mãos do Diabo, nem nas de Pilatos. Sabia que o seu futuro descansava na vontade de Deus. Então Ele corrigiu Pilatos: “Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior” (v. 11).
Jesus não estava com medo. Não tentou defender-se nem salvar-se. Estava ali voluntariamente, para cumprir a vontade de Deus. Como cordeiro de Deus sem culpa, ofereceu a si mesmo.
Ele não hesitou nem se rebelou. Continuou trilhando a estrada do Calvário.

III. VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A PAGAR O PREÇO?

Depois de conhecer tudo o que Cristo passou e sofreu por nós até a cruz, creio sinceramente que só nos resta estar dispostos também a nos comprometer mais com Ele, crucificando os nossos desejos carnais, subjugando maus hábitos, vícios e mortificando algumas áreas de nossa vida que nos tem impedido de um envolvimento maior com sua obra. O principal objetivo do cristão deve ser edificar o Reino de Deus. Devemos perguntar-nos: “Os cuidados da vida estão impedindo que eu me comprometa mais com a obra de edificação do Reino de Deus nesta terra?”.
Pedro e Paulo aceitaram sofrer as conseqüências para que o poder de Deus se manifestasse na vida deles. Você está disposto a entregar-se diariamente, como um sacrifício contínuo e agradável a Deus?
Uma vida de compromisso e dedicação ao Senhor não é fácil. Seremos provados e teremos de lidar com zombaria e perseguição. Entretanto, à medida que vemos a transformação que Deus promove em nossa vida e como o seu poder se manifesta em nós e por meio de nós, perceberemos que nenhum sacrifício é grande o bastante para nos fazer desistir de uma vida tão rica e compensadora.

Deus te abençoe!


PR. JOSÉ ROCHA

ESTE TEXTO FOI POSTADO PELO AMIGO ANTONIO DUARTE; REGISTRO / SP - PENA DE MORTE

REFLETINDO SOBRE O CRISTÃO E A PENA DE MORTE
Extraída do Comentário do Pr. Elinaldo Renovato do Ano de 2004
Comentário da Lição Bíblica da EBD - 3º Trimestre
Título da Lição 8 - O Cristão e a Pena de Morte

Na lição bíblica da EBD, de 24 de agosto de 2002, demos nossa opinião, buscando o fundamento bíblico, sobre a ética cristã e a pena de morte. O espaço da lição não permitiu uma análise mais acurada do assunto, por demais controverso e polêmico. Por isso, certamente, muitos irmãos tiveram dificuldade em entender o nosso pensamento, e alguns, até, externaram sua opinião contrária de modo veemente. Entendemos esse comportamento. Primeiro, porque não podemos dizer que temos a última palavra sobre o

1. A APLICAÇÃO DA PENA CAPITAL

Não sou favorável à sua aplicação. Não porque não tenha respaldo bíblico nos preceitos morais do Antigo e do Novo Testamento. Tem, sim. Mas porque sua administração ou aplicação, na realidade dos sistemas judiciários modernos, que sofrem influências estranhas à Justiça e ao Direito, como é público e notório, pode resultar em injustiças irreparáveis, condenando-se o inocente, e deixando livre o verdadeiro culpado, como já ocorreu nos Estados Unidos, e em outros países.

Imaginemos o que ocorreria em nosso País, onde se clama pela reforma do Judiciário, pela sua falta de estrutura, morosidade, e decisões que muitas vezes chocam a sociedade. No caso do índio que foi queimado vivo, por rapazes de pais ricos, a justiça entendeu que eles não tinham a intenção de matar; só de fazer brincadeira. Enquanto isso, um ladrão de galinha, ou um transgressor primário muitas vezes é condenado. Alega-se que o juiz se baseia nos autos, nos fatos objetivos. Certamente. Mas que a justiça humana, considerada cega para fazer juízo sem ver a quem, é também muito falha e demorada. Quem tiver condições de constituir um excelente advogado, mestre do Direito, certamente terá muito mais condições de ser livre de uma condenação, ou de ter sua pena atenuada, mesmo em casos de crimes hediondos, do que um cidadão pobre, que cometa o mesmo tipo de crime, que precisará recorrer à justiça gratuita.

Desse modo, minha opinião sobre a pena capital está expressa no livro Ética Cristã, de minha autoria: “Tem respaldo bíblico, certamente. Não tem apoio bíblico, no entanto, a pena de morte ou qualquer outro castigo, imposto por autoridade ilegítima, ou com fins legais, mas ilegítimos. No caso de países em que cristãos ou outras pessoas são condenadas por causa de sua fé, há legalidade, mas não há legitimidade, diante de Deus. Contudo, considerando que as leis humanas são falhas; que há "erros judiciários", em que inocentes têm sido condenados em lugar de culpados; que há perseguições políticas, religiosas, e abusos de autoridade, entendemos que o cristão não dever ser favorável à pena de morte. É preferível que, em casos gravíssimos de crimes hediondos, seja aplicada a prisão perpétua, em que o criminoso tem oportunidade de se recuperar, e até de ser um crente em Jesus.”

2. A ORIGEM DA APLICAÇÃO DA PENA DE MORTE

Na verdade prática da lição, dissemos o seguinte: “A vida é um dom de Deus. Só a Ele, cabe concedê-la ou suprimi-la, direta ou indiretamente, sem que se configure um crime”. Aí, temos duas situações: primeira: Deus pode tirar a vida diretamente, de qualquer pessoa, criminosa, ou não. Através de uma doença, de um acidente, ou de outra forma; segunda: indiretamente, através de alguém, que tenha recebido a autoridade para punir, em nome da justiça de Deus, que constitui as autoridades para louvor dos que fazem o bem, e para castigo e vingança dos que fazem o mal, conforme queremos demonstrar a seguir.

2.1. NO ANTIGO TESTAMENTO

É lá, nas páginas do AT, que encontramos a justiça de Deus sendo aplicada a pena capital , para crimes capitais. Fazemos questão de sublinhar esse tipo de crime.

“A origem dos crimes de sangue: O primeiro homicídio.

Dá-nos entender a Bíblia, que após a queda, o ser humano multiplicou-se na face da terra. Era permitido o casamento consangüíneo, em que irmãos casavam-se com suas irmãs, propiciando a multiplicação da espécie. Há quem pense que, quando do episódio da morte de Abel, só existissem quatro pessoas na terra. Certamente, não foi bem assim, como veremos na análise a seguir.
A Bíblia diz que Eva teve um filho a quem chamou de Caim, dizendo: “Alcancei do Senhor um varão” e que teve um segundo filho, a quem pôs o nome de Abel. O primeiro foi “lavrador da terra”; o segundo, Abel, “foi pastor de ovelhas” (Gn 4.1,2).
Diz o relato bíblico que “Ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura: e atentou o Senhor para a Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante. E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta e para ti será seu desejo, e sobre ele dominarás” (Gn 4. 3-7).
No texto transcrito, vemos o que poderia acontecer ao homem, após a queda. O sentimento de ira apareceu em Caim, de modo muito forte. Deus, em sua bondade, advertiu Caim sobre o que estava se passando em seu ser, indagando-lhe sobre o motivo de sua reação tão negativa. Caim nada respondeu ao Criador. Mesmo assim, o Senhor o alertou para o perigo de deixar-se levar pelo sentimento carnal, dizendo-lhe que o pecado estava à porta , mas que poderia dominá-lo. O inocente é morto.
Com a revolta guardada no peito, Caim alimentou um sentimento de inveja e ira contra Abel, que nada tinha a ver com o julgamento de Deus quanto ao valor dos sacrifícios apresentado por ele e por seu irmão. Se Deus aceitou sua oferta e não a de Caim, ele não tinha qualquer culpa por isso. Mas a Bíblia diz que “... falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou” (Gn 4.8). Não é revelado como o primeiro homicida tirou a vida de seu irmão. Se o estrangulou, se usou um pedaço de madeira, ou uma pedra, ou qualquer outro objeto para o crime. Assim começou a história de crimes hediondos na face da terra. Um inocente pagou com a vida.
Ao que tudo indica Caim ouviu de Deus a solene e grave pergunta: "E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra" (Gn 4.10). O clamor do sangue era clamor pela justiça divina. Deus comutou a pena de morte contra Caim, mas decretou que quem o matasse seria castigado sete vezes; "Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará. O Senhor, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado" (Gn 4.15,15). Isso nos mostra que Deus não consentiu ao homem tirar a vida de seu semelhante, por iniciativa própria. Veremos que tal penalidade só viria a ser efetivada com a determinação do próprio Deus, que é o criador e doador da vida” (Lima, p. 122,123).
Há quem diga que Deus, além de ter comutado e pena de morte de Caim, ainda proibiu que o matassem. É verdade. Deus proibiu que alguém matasse seu semelhante com dolo, ou por vingança, sem ter autoridade para isso. Quem iria exercer a pena sobre o criminoso? Seu pai, sua mãe? Não havia autoridade “ordenada” por Deus (cf. Rm 13.4). Esse texto não pode ser usado de modo legítimo contra a pena de morte. Uma exegese mais cuidadosa, e isenta de emocionalismo, poderá ver a realidade do tema de modo claro e objetivo.

3. PENA DE MORTE APLICADA PELO HOMEM

Há quem entenda que só Deus pode tirar a vida do ser humano, de modo sobrenatural, sem a ação de um outro homem. Mas a Bíblia mostra que Deus pode mandar alguém, com autoridade dada por Ele, tirar a vida de um criminoso.
Se, no caso de Caim, a pena capital está implícita, no pacto que Deus fez com Noé, ela já aparece de modo claro e direto: "Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem" (Gn 9.6). Certamente, o Criador teve em mente dissuadir os que quisessem continuar com a maldade e a violência perpetrada contra seus semelhantes, como na civilização antediluviana, quando "viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gn 6.5). Nessa passagem, entendemos que o crime de homicídio tinha a mais veemente reprovação do Criador, a ponto de Ele prever que quem matasse seu semelhante deveria ser morto. Se no caso de Caim, Deus o marcou de tal forma que ninguém o matasse, com a multiplicação da maldade humana sobre a terra, Ele resolveu adotar uma forma drástica de dissuasão, que seria a pena de morte para os assassinos de seus irmãos” (ibidem, p. 124 – grifo acrescentado).
A fundamentação bíblica para o respaldo da pena de morte, indiretamente, “pelo homem”, é-nos reforçada pela opinião dos ilustres homens de Deus, que comentaram a BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, editada pela CPAD, que é órgão oficial das Assembléias de Deus no Brasil. Na nota de rodapé, que comenta Gênesis 9.6, lemos: “QUEM DERRAMAR O SANGUE DO HOMEM, PELO HOMEM O SEU SANGUE SERÁ DERRAMADO. Por causa do apelo à violência e ao derramamento de sangue que surge no coração humano (cf. 6.11; 8.21), Deus procurou salvaguardar a intocabilidade da vida humana, reprimindo o homicídio na sociedade. Ele assim fez, de duas maneiras: (1) Acentuou o fato de que o ser humano foi criado à imagem de Deus (1.26), e assim sua vida é sagrada aos seus olhos; (2) instituiu a pena de morte, ordenando que todo homicida seja castigado com a morte (cf. Êx 21.12,14; 22.2; Nm 35.31; Dt 19.1-13; ver Rm 13.4 nota)

A autoridade para o governo usar a espada , i.e., a pena de morte, é reafirmada no NT (At 25.11; Rm 13.4; Mt 26.52) (Bíblia de Estudo Pentecostal, ed 95, CPAD, Rio, 1995).
Vale a pena ressaltar que o comentário da BEP não foi feito por leigos, de modo superficial, ou sem fundamento bíblico-teológico. Tem o respaldo de homens de Deus, do quilate de Loren O. Triplet, Diretor de Missões Mundiais das Assembléias de Deus, EUA; Donald C. Stamps, M. A ., M. Div. Autor das notas de estudos; J Weslwy Adam, Ph. D, Editor-Assistente; Stanly M. Horton, Th. D., Presidente da Comissão Editorial da BEP. William M. Menzies, Ph. D., Vice-Presidente; Frenche Arreinton, Ph. D., ; Robert Shank, A.B., D.H. L., membro; Roger Stronstad, M.C.S., Membro; Richard Waters, D. Min., Membro; Roy L. H. Winbush, M. Div., Membro.
A tradução brasileira da BEP teve a competência e discernimento de Gordon Chown, M. Div. A edição brasileira da BEP ficou a cargo do nosso amado irmão (e conterrâneo) Pr. Antônio Gilberto, Mestre em Teologia. Por parte da CPAD, a BEP ficou a cargo dos Prs. Geremias do Couto, Bel. em Teologia, e Claudionor de Andrade, Bel. em Teologia. Esses homens de Deus não são levianos, nem instrumentos do diabo, por avalisarem o respaldo bíblico à pena de morte. E fico grato a Deus por estar ao lado deles, humildemente, como um simples comentarista, mas com muita honra, considero-me um instrumento a serviço da obra do Senhor, desde a minha adolescência.

4. A PENA DE MORTE NO NOVO TESTAMENTO

Em princípio, parece haver contradição séria entre a lei de Cristo, exposada nos evangelhos, e a aplicação da pena de morte. Estamos acostumados a olhar somente pelo lado do amor de Deus, e de Cristo, esquecendo-nos do lado de sua justiça soberana. O amor não pode desprezar a justiça de Deus. São dois lados da mesma Pessoa. Amor e justiça não se excluem, mas se completam.
O mesmo Deus que disse: “Não matarás”, mandou matar, através dos exércitos de Israel, milhares de pessoas, incluindo homens, mulheres, crianças, e até animais (Ver Dt 13.15; Jz 20.48).
“Passa desapercebido o fato de que, em todo o decurso do ministério de Cristo, na Terra, ele trouxe uma nova aliança de Deus com o homem, uma nova doutrina, de amor e de graça salvadora, ao mesmo tempo em que cumpria a lei de Moisés. Assim, Ele deu respaldo à pena imposta pelo Sinédrio, quando diz: "Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno" (Mt 5.21,22). Sem dúvida, ser "réu de juízo" (v. 21) para o homicida era ser morto, também (Ex 21.12-14). Na lei de Cristo, para ser "réu de juízo" não precisava ser um assassino, mas até quem se encolerizasse contra seu irmão.
Segundo Champlin (p. 310), a ira contra um ser humano era algo tão sério que demandava a mesma pena aplicada a um assassino. Mesmo que Jesus não tenha dado aval para matar uma pessoa por causa de ira, usou a expressão “réu do juízo”, para mostrar sua gravidade.
Comentando Mateus 5.21,22, diz Champlin (p. 311): “Há três classificações de pecados, cada qual com sua própria pena. Todas três envolviam assassinato: 1. Ira contra um ser humano – condenação, morte infligida por um tribunal superior. 2. Ódio, contra outrem – condenação, morte infligida por um tribunal superior: morte por apedrejamento (morte de herético)). 3. Ódio intenso contra alguém – condenação, morte vergonhosa, pública....Assim, Jesus ilustrou o sexto mandamento. Mostrou que a intenção que provoca o ato físico é passível da mesma condenação que o próprio ato”.
“Não será uma contradição, entender-se que Cristo tenha dado respaldo à pena capital, ao mesmo tempo em que manda amar os inimigos (Mt 5.44) e dar uma face a quem bater na outra (Lc 6.29)? Podemos entender que Jesus ministrava ensinos de amor, justiça e paz, como regra geral para seus seguidores. Entretanto, Ele admitia a punibilidade e o castigo através da autoridade legalmente constituída, contra os transgressores da lei. Jesus não doutrinou contra a pena capital. Ele mesmo submeteu-se a ela, cumprindo toda a lei (cf. Mt 5.17; Gl 13.13).”
Jesus não apresentou nenhum mandamento ou doutrina diretiva sobre a pena capital, mas a admitiu, em algumas ocasiões. É o mesmo caso do divórcio. A regra geral é a unidade do casamento, mas Cristo admitiu o divórcio no caso de infidelidade conjugal. É doutrina de exceção.
Em Mt 26, por ocasião da traição de Judas, e sua prisão, um dos discípulos puxou a espada e cortou a orelha do servo do sumo-sacerdote. Em resposta, Jesus afirmou: “Então, Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada, porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão. (Mt 26.51,52- grifo nosso).
No último livro da Bíblia, o Apocalipse, vemos a pena de morte sendo lembrada: “ Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos” (Ap 13.10 – grifo nosso).
Nas epístolas
O apóstolo S. Paulo, autor da maioria das epístolas, era conhecedor profundo das leis de seu tempo. E era homem usado por Deus numa dimensão fora do comum. Doutrinando sobre as relações entre o cristão e o Estado, ele disse que "Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal" (Rm 13.1-4 – grifo do autor).
Aí, vemos que a autoridade humana (o princípio da autoridade) emana de Deus, e que os magistrados, quando agem legitimamente, estão agindo na autoridade de Deus, trazendo a espada (pena de morte) como "ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal" (grifo nosso). Corroborando esse entendimento, lemos: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” Rm 12.19). O cristão não pode vingar-se de ninguém. Mas Deus, diretamente, ou através do magistrado, que é “ministro de Deus e vingador” contra os maus, perversos, que cometem crimes de sangue, pode permitir a pena capital. Nem mesmo o descrente, como pessoa física, não pode matar quem quer que seja. Embora, infelizmente, em nosso País, a pena de morte ilegal é decretada e realizada todos os dias por quem não tem o direito de executa-la.
A “espada”, para os que não aceitam a pena de morte, é entendida como a autoridade, ou o juízo, apenas. Mas, a espada, na Bíblia, sempre é vista como instrumento de morte. O texto acima diz que a autoridade “é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal”. A palavra castigo, vem de castigar. Em sua origem, castigar, do gr. Dichotome, tinha o significado literal de “cortar em duas partes” (Vine, p. 239). Os criminosos e os delinqüentes eram cortados ao meio com a espada, ou açoitados com severidade. Mas não se açoitava com a espada. Era usada para matar o criminoso, que praticava crimes contra a vida, e por outros motivos considerados graves.

Geisler (p. 205) afirma que “O Novo Testamento pressupõe o mesmo conceito básico sobre a pena capital que aparece no Antigo Testamento. São Paulo não condenou a pena de morte em nenhuma de suas epístolas. Perante seus acusadores, ele disse: “Se fiz algum agravo ou cometi alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há das coisas de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles. Apelo para César” (At 25.11).

NA BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA, encontramos a seguinte nota sobre Rm 13.4: “Ministro de Deus para teu bem." - A autoridade do estado visa ao benefício da sociedade; essa é a sua função normal, e Paulo pressupõe que isso pode ter lugar em termos práticos, mesmo quando as autoridades do governo sejam reconhecidamente não-cristãs. "A espada", ou seja, o poder de vida e morte. Sem dúvida, está em pauta a punição capital. Em outro lugar, Paulo também aceita o princípio de tal punição, quando a mesma é apropriada (Atos 25.11). "Para castigar o que pratica o mal" O que um indivíduo não pode fazer por motivo de vingança (12.19), o estado pode fazer de modo legítimo, na busca pela justiça.

NA BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, vemos escrito: "Não traz debalde a espada" - É carregar e usar armas. Isso implica o direito de realizar punição capital nos malfeitores, pois as espadas eram usadas para tirar a vida das pessoas. O fato de Deus autorizar que autoridades como seus servos usem a força a ponto de tirar a vida humana não contradiz o mandamento "NÃO MATARÁS", que está em Êx.20.13. A palavra usada nesse mandamento refere-se a assassinato criminoso e não inclui tirar a vida judicialmente ou matar na guerra, para a qual o AT usa outras palavras. O mesmo é verdadeiro para a palavra grega traduzida por "matar" ou "assassinar" em passagens do NT como Mt.5.21. "Vingador" - Algumas vezes a ira de Deus é levada a cabo através do governo civil, quando este pune os malfeitores.Isso significa que as punições civis não devem ser apenas impostas com o propósito de restringir o mal, mas também com o propósito de retribuição”.
Como vemos, além dos ilustres homens de Deus, que editaram a Bíblia de Estudo Pentecostal, há o entendimento abalizado de outros tradutores da Bíblia, que reforçam o respaldo bíblico para a pena de morte, ou pena capital, desde que seja efetuada por autoridade, legitimamente constituída, em função de “crime capital”, ou seja, crime de morte, em que a vida, que é sagrada, seja ceifada de modo cruel, proposital, e premeditado.
Se tomarmos o “não matarás”, de modo radical, não haveria nenhuma exceção. O aborto terapêutico, quando a vida da mãe só pode ser salva, se a criança for sacrificada, tanto a vida em formação seria morta, quanto a vida plena da mãe também o seria. Um policial cristão, no cumprimento de seu dever, em obediência à autoridade e à lei, diante de um perigoso bandido, teria apenas que se ajoelhar, e não poderia atirar no delinqüente, pois, matando-o, infringiria o sexto mandamento. E todos os irmãos que foram à II Guerra Mundial, combater a tirania do Nazismo e do Facismo, também estariam todos condenados, pois muitos, certamente, tiveram que escolher entre a sua vida e a do soldado inimigo.

Posicionamento cristão

Como se vê, mesmo sob a égide do Novo Testamento, o cristão não pode dizer que a pena de morte não tenha respaldo bíblico, quando aplicada em casos extremos, de crimes hediondos, com requintes de crueldade e perversidade, levada a efeito por autoridade legal, legítima e competente. Observem-se bem as qualificações da autoridade ou do magistrado. Tem respaldo bíblico, certamente. Não tem apoio bíblico, no entanto, a pena de morte ou qualquer outro castigo, imposto por autoridade ilegítima, ou com fins legais, mas ilegítimos. No caso de países em que cristãos ou outras pessoas são condenadas por causa de sua fé, há legalidade, mas não há legitimidade, diante de Deus. Contudo, considerando que as leis humanas são falhas; que há "erros judiciários", em que inocentes têm sido condenados em lugar de culpados; que há perseguições políticas, religiosas, e abusos de autoridade, entendemos que o cristão não dever ser favorável à pena de morte. É preferível que, em casos gravíssimos de crimes hediondos, seja aplicada a prisão perpétua, em que o criminoso tem oportunidade de se recuperar, e até de ser um crente em Jesus.
Dessa forma, ninguém tem o direito de tirar a vida de alguém, exceto como ato judicial, legal, legítimo e coerente com os princípios do código divino, que é a Palavra de Deus. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, encontramos a pena capital como recurso punitivo para os criminosos, praticantes de atos violentos ou hediondos contra a pessoa ou contra Deus. Por estranho que pareça, há respaldo bíblico para esse tipo de pena, não como regra, mas como exceção. No entanto, nosso entendimento é que, sendo falha a justiça humana, é preferível que , por pior que seja o criminoso, não se lhe subtraia a vida, mas sua liberdade, como castigo pelos atos infames, praticados contra a sociedade. A vida é um dom de Deus. Só a Ele, cabe concedê-la ou suprimi-la, direta ou indiretamente, sem que se configure um crime.
Que Deus abençoe nosso País, que nunca seja necessária a aprovação da pena de morte. Mas que haja um castigo severo para aqueles que cometem crimes capitais, hediondos, com requintes de perversidade, como no caso em que estupradores violentam crianças, e as matam covardemente; nos casos de seqüestros, seguidos de violência e morte, em que a vida humana é submetida a torturas inomináveis. O castigo não resolve o problema, sabemos. Só quem resolve é a salvação em Cristo. Mas a justiça de Deus se estabelece, sem dúvida alguma, através das autoridades, e dos magistrados, por Ele ordenados, como ministros Seus para castigo dos maus (Rm 13.1-4).

Este texto foi extraído do Livro ètica Cristã Alternativas e questões contemporâneas - Autor Norman L. Geisler - SE VOCÊ NÃO CONCORDA COM ESTE TEXTO, DEIXE A SUA OPINIÃO OU NOS MANDE OUTRO TEXTO CONTESTANDO - ENVIADO POR ANTONIO DUARTE; REGISTRO/SP

UMA ÉTICA CRISTÃ DA PENA CAPITAL


Muita controvérsia tem surgido em tomo da pena capital. De um lado, tem sido saudada como sendo divinamente instituída e socialmente necessária. Do outro lado, tem sido rotulada de bárbara e anti-cristã.12 É moralmente correio, em qualquer caso, tirar a vida doutro ser humano por razões sociais? Tirar a vida deve ser usado como penalidade em alguma ocasião? O que as Escrituras dizem sobre o assunto? A. A Base Bíblica para a Pena Capital Há várias passagens diferentes da Escritura que ensinam que Deus instituiu a pena capital para certos crimes sociais hediondos. Estas passagens se acham nos dois Testamentos.

1. O Antigo Testamento e a Pena Capital — A primeira referência à pena capital acha-se em Gênesis 9:6. Noé e sua família sobreviveram ao grande dilúvio, que foi precipitado pela maldade e pela violência daquela civilização antediluviana (cf. Gn 6:11). Quando Noé emergiu da arca. Deus lhe deu a seguinte injunçâo: "Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem." O assassinato é errado porque é matar Deus em efígie, e quem tirar a vida dos outros homens deve ter sua vida tirada pelas mãos dos homens. Os antediluvianos tinham enchido o mundo com violência e derramamento de sangue. Pelo uso da pena capital os homens deveriam abafar a violência e restaurar a ordem da justiça. Deus instituiu a ordem e a paz sociais e deu ao governo a autoridade sobre a vida para garantir à humanidade estes benefícios. Sob a lei mosaica a pena capital foi continuada e até mesmo expandida. O princípio básico era "vida por vida, olho por olho, dente por dente" (Êx 21:25). A pena capital era usada para outros crimes além do assassinato. O adúltero e a adúltera deviam ser igual-
mente apedrejados até morrerem. (Lv 20:10). Na realidade, até mesmo um filho teimoso e rebelde, que recusava a correção, devia ser morto, pelo mesmo método às mãos dos cidadãos (Dt 21:88ss.). Mediante a direção de Deus, Aça e sua família foram apedrejados por desobedecerem ao mandamento de Deus no sentido de não tomar despojos da batalha de Jericó (Js7:l,26).
Há indicações de que Deus delegou a autoridade sobre a vida para as nações fora de Israel no Antigo Testamento. Declara-se que governantes humanos em geral são estabelecidos por Deus. Tanto Nabucodonosor (Dn 4:17) quanto Ciro (Is 44:28) receberam autoridade da parte de Deus sobre as vidas humanas. De fato, há indicações noutras partes do Antigo Testamento, no sentido de que o governo humano em geral recebe tal autoridade da parte de Deus para resistir ao mal no mundo, conforme foi declarado em Gn 9:6.

2. O Novo Testamento e a Pena Capital — O Novo Testamento pressupõe o mesmo conceito básico sobre a pena capital que aparece no Antigo Testamento. Os governantes são instituídos por Deus; pela autoridade divina, recebem a espada bem como a coroa (cf. Rm 13:1-2). Paulo notou sobre o governante ". . . não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal" (v. 4). Às vezes passa despercebido que Jesus reafirmou o princípio da pena capital no Seu Sermão da Montanha. "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir." Continuando, Jesus acrescentou: "Ouvistes que foi dito aos antigos: 'Não matarás;' e: 'Quem matar estará sujeito a julgamento (pela pena capital).' Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento" (Mt 5:21, 22). De acordo com Josefo (Antiguidades IV, 8, 6, e 14), o Sinédrio ou Concílio dos Setenta, tinha o poder para pronunciar a sentença da morte, e às vezes o exercia, conforme fica manifesto no caso de Estevão (At 7:59) e na execução de Tiago (At 12:1, 2). Sem dúvida era assim, pois Jo 1831 diz que Roma tirara o direito legal dos judeus de aplicarem a pena capital. Isto não significa, no entanto, que os judeus tinham aberto mão da sua crença de que Deus lhes dera esta autoridade e, portanto, que poderiam exercê-la quando pensavam que conseguiriam fazê-lo impunemente.13 Dentro da igreja apostólica neotestamentária parecia haver em vigor um tipo de pena capital. Ananias e Safiras foram condenados à morte pelo apóstolo Pedro por "mentir ao Espírito Santo" (At 5:3). Embora não haja indicação de que esta aplicação específica da sentença da morte não é limitada aos apóstolos originais, mesmo assim é prova clara de que o Deus do Novo Testamento executou uma sentença de morte em homens culpados através doutros homens. Noutra passagem, Jesus reconheceu a autoridade dada por Deus sobre a vida humana que os governantes humanos possuíam. Pilatos disse a Jesus: "Não sabes que eu tenho autoridade para te soltar, e autoridade para te crucificar?" Jesus respondeu: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada" (Jo 19:11). A implicação aqui é que Pilatos realmente possuía autoridade divinamente derivada sobre a vida humana. Aliás, exerceu-a (Jesus foi sentenciado à morte) e Jesus Se submeteu a ela. Resumindo: há dados bíblicos amplos, dos dois Testamentos, que mostram que Deus ordenou, e os homens exerciam a pena capital para delitos específicos. A pena de morte é instituída por Deus, através dos homens, contra os culpados. Logo, a pergunta, de uma perspectiva rigorosamente bíblica, não é se a. pena capital era e é autorizada por Deus para os homens, mas quando e porque. Mas antes da discussão da aplicação e da base lógica da pena capital, é apropriado dizer uma palavra sobre algumas objeções à pena de morte.

B. Algumas Objeções â Pena de Morte

Várias objeções à pena de morte têm sido oferecidas por aqueles que se opõem a ela.

Três destas são dignas de comentários, de um ponto de vista bíblico.

l. O Caso de Caim — Às vezes é argumentado que a pena capital não era a intenção de Deus desde o início, conforme pode ser deduzido da intervenção de Deus para poupar Caim dela. Quando Caim matou seu irmão, Abel, Deus explicitamente proibiu qualquer pessoa de matar Caim por sua vez. Disse: "Assim qualquer que matar Caim será vingado sete vezes" (Gn 4:15).

O que é facilmente olvidado nesta isenção óbvia da pena capital é que a passagem claramente subentende a validez da pena capital. O caso de Caim era especial.14 Quem teria executado a sentença? O irmão dele estava morto. Decerto Deus não iria chamar o pai para executar seu filho remanescente! Nesta situação o próprio Deus pessoalmente comutou a sentença da morte.

No entanto, quando Deus suspendeu a pena da morte de Caim, a Bíblia claramente indica que esta não seria a regra. Vários fatores apóiam esta conclusão. Primeiramente, o próprio Senhor disse: "A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim" (Gn 4:10). Clama para que? Para a justiça, sem dúvida. O princípio bíblico é que somente outra vida pode satisfazer a justiça de uma vida perdida (cf. Lv 17:11; Hb 9:22). Em segundo lugar, o temor de Caim de que alguém no futuro o mataria demonstra que a pena capital era sua própria expectativa natural. "Quem comigo se encontrar me matará," exclamou. (Gn 4:14). A pessoa naturalmente prevê a perda da sua própria vida como conseqüência de tirar a vida doutrém. Em terceiro lugar, a resposta de Deus a Caim subentende a pena capital: "Assim qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes." Isto, sem dúvida, significa que a pena capital seria usada contra qualquer pessoa que matasse a Caim. Destarte, de modo contrário àquilo que talvez pareça na superfície, o caso de Caim é a "exceção" que comprova a regra. Desde o princípio, era a intenção de Deus de que os crimes capitais recebessem penas capitais.

2. Jesus e a Mulher Adúltera — Jesus não demonstrou seu desdém para com a pena capital, ao recusar-Se a aplicar a sentença vétero-testamentária da morte a uma mulher apanhada em adultério? Cristo não lhe disse: "Vai e não peques mais" (Jo 8:11)? Moisés ordenou a pena capital para os adúlteros; Jesus os perdoava. Não é, portanto, mais cristão acabar com a pena capital e exercer o amor que perdoa? A primeira coisa a notar ao procurar responder a esta objeção é que a passagem sendo considerada é textualmente suspeita (Jo 7: 53-8:11). É achado em lugares diferentes nos manuscritos antigos.15 Certamente interrompe a narrativa aqui (leia Jo 8:12 imediatamente após 7:52). Embora haja evidência textual sólida para questionar a autoridade desta história, suporemos sua autenticidade para os fins desta discussão.16 Na realidade, nada há nesta passagem contra a pena capital. Jesus declarou que nunca quebrou a lei de Moisés (Mt 5:17) e não há prova aqui que o fez. Moisés ordenara a morte somente se houvesse duas ou três testemunhas oculares (Nm 35:30). Não havia ninguém aqui que alegasse (no fim) ser testemunha ocular, ou que quisesse levar adiante as acusações. Depois de todos eles terem saído, Jesus perguntou explicitamente a ela: "Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor" (w. 10—11). Na base de "falta de testemunhas," nenhuma sentença foi exigida. A mulher enfrentou seu processo corretamente diante do salvador.

3. A Cruz de Cristo e a Graça Perdoadora — Há outro argumento, mais sofisticado, contra a pena capital que alega que, tendo em vista a cruz de Cristo e a graça perdoadora agora (nos tempos neotestamentários) é anti-cristão distribuir a justiça como se Deus não tivesse dado perdão a todos os homens. Esta objeção sustenta que a pena capital é baseada num conceito sub-cristão ou pré-cristão da justiça, que é transcendido por uma moralidade neotestamentária da graça. Deus não deseja castigar os homens, muito menos com a pena capital; pelo contrário. Deus quer perdoar os homens através de Cristo. Todos os nossos crimes foram pregados à Sua cruz (Ef 2:15, 16). A lei foi cumprida por Cristo, no preceito e na penalidade (Mt 5:17; Gl 3:13). Visto que a justiça de Deus foi satisfeita pelo sacrifício de Cristo, não há necessidade dos homens pagarem a penalidade pêlos seus pecados. Deus oferece o perdão a todos e por tudo. Basicamente, esta objeção à pena capital é baseada num entendimento errôneo da graça. Perdoar um pecado não rescinde automaticamente os resultados daquele pecado. Um bêbado que confessa seu pecado não tem direito algum de esperar que Deus tire sua ressaca. Um motorista estouvado que danifica seu próprio corpo não deve esperar a saúde e integridade física anteriores à trombada, imediatamente ao confessar. A graça de Deus cuida da penalidade do pecado do homem, mas nem sempre das conseqüências imediatas. "Não vos enganeis," escreveu Paulo: "de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6: 7). Isto se aplica ao cristão. Quando os santos de Corinto abusaram da Ceia do Senhor, Deus os visitou com doenças e até mesmo com a morte (l Co 11:30). Se o perdão do pecado também significasse a eliminação de todas as suas conseqüências, decerto os homens pecariam mais a fim de que a graça abundasse. Faz parte da graça de Deus que Ele nos ensina a não pecarmos mais. Realmente, a evidência mais clara de que Deus não elimina automaticamente os resultados dos pecados que Ele perdoa é o fato de que até mesmo os cristãos morrem. A morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5:12). E tomar-se um cristão não cancela esta conseqüência do pecado. Até mesmo os melhores cristãos morrem como resultado do pecado — pecado perdoado. Se a cruz não elimina automaticamente as conseqüências imediatas e sociais do pecado da pessoa, logo, a objeção à pena capital baseada nesta premissa cai por terra. Na realidade, há uma implicação mais séria a esta objeção inteira que precisa ser examinada. Há um tipo radical de dispensacionalismo subentendido no argumento de que o sistema divino da justiça moral não é o mesmo nos dois Testamentos. Cristo não aboliu a lei moral do Antigo Testamento. Cada um dos Dez mandamentos é reafirmado no Novo Testamento.17 Mesmo debaixo da graça é errado assassinar, mentir, furtar, adulterar. Quando o Novo Testamento declara que o cristão "não está debaixo da lei mas, sim, debaixo da graça," significa que a codificação e aplicação peculiarmente mosaicas à nação de Israel, dos princípios morais imutáveis de Deus, foram cumpridas por Cristo. Isto, no entanto, não significa que as normas éticas incorporadas nos Dez Mandamentos são abolidas pela cruz. A mesma lei moral básica da justiça divina de Deus está em vigor tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Nem Deus, nem a lei moral, que reflete Sua natureza, mudaram. E, quanto a isto, nem o plano divino da graça mudou-se de um Testamento para outro. No Antigo Testamento, os homens eram salvos pela graça mediante a fé exatamente como no Novo Testamento (cf. Rm 4:6-7; Hb 11:6). Paulo declarou enfaticamente que há um só Evangelho, pronunciando o anátema mesmo a um anjo que viesse pregar um evangelho diferente (Gl l: 6-9). Mas naquela mesma Epístola escreveu que este Evangelho fora pregado a Abraão (3:8). Há uma só lei moral para os dois Testamentos, e há somente um plano de graça salvadora. Qualquer objeção à pena capital baseada numa mudança díspensacional ou na justiça de Deus ou na Sua graça está biblicamente numa base muito duvidosa.

C. A Base Lógica para a Pena Capital

Algumas das objeções sociais à pena capital baseiam-se não tanto no uso quanto no abuso do poder da pena capital. Mas o fato de que erros serão feitos por seres humanos falíveis na aplicação deste castigo não é um bom argumento para aboli-lo completamente. Os médicos cometem erros fatais e assim também os políticos, mas estes erros não são boas razões por acabar com a prática da medicina ou do governo. O abuso do casamento mediante um divórcio injustificado não quer dizer que a instituição do casamento não é divinamente estabelecida. Muitos indivíduos cometem erros fatais, mas seu julgamento

falível não elimina a necessidade dos homens exercerem bom juízo ao aplicarem a justiça social e moral. Naturalmente, a pena capital não deve ser executada nalguém que não recebeu um processo jurídico correio e cuja culpa não esteja além de toda a dúvida razoável. Do outro lado, aquele cujo crime é tão hediondo, que exige a pena capital, não deve ser poupado mediante a alegação falaz que é injusta ou contrária à graça. É injusto não distribuir a justiça quando a injustiça clama por ela.

A administração da justiça é outra questão. O que é de interesse na ética normativa não é a aplicação (ou aplicação errônea) da justiça, mas, sim, o próprio princípio da justiça, que às vezes exige a pena capital. Uma das implicações por detrás dalgumas objeções sociais à pena capital é que é desumano ou injusto castigar os homens desta maneira pelo seu delito. A ação social para os criminosos não deve ser penal mas, sim, reformadora, argumenta-se. O conceito do castigo é sub-cristão ou bárbaro. Os homens civilizados devem procurar reconciliar os homens, mas não destruí-los. Não há lugar para um castigo tão grosseiro entre homens civilizados, diz-se. Reconhecendo-se a verdade de que, sempre que possível, os homens devem ser reformados, há algumas inconsistências estranhas nos argumentos supra contra a pena capital. Primeiramente, pressupõe-se um tipo bíblico de justiça para dizer que o conceito bíblico da pena capital é injusto. O padrão da justiça que exige a pena capital não pode ser usado para negar o que o padrão exige. Segundo, há uma estranha mudança lógica no chamar a pena capital de desumana. Foi a desumanidade, na forma do crime, que exigiu as conseqüências capitais. O ato desumano foi realizado pelo criminoso no ato do assassinato, não contra o criminoso na pena capital. lógica chamar a pena capital de desumana. Foi a desumanidade, na forma do crime, que exigiu as conseqüências capitais. O ato desumano foi realizado pelo criminoso no ato do assassinato, não contra o criminoso na pena capital. O fato da questão é que a própria pena capital pode ser um ato muito humanitário. Pode ser um tipo de eutanásia, ou seja, um tipo de misericórdia à sociedade para garantir que este criminoso não repetirá o crime que cometeu. O alívio social em saber que os homens estão livres dos sanguinários é uma dádiva de misericórdia para o restante da humanidade. Que tipo de humanitarismo pervertido é este, que tem mais solicitude com a vida de um único homem culpado, do que com as vidas de muitos homens inocentes? Em nome da misericórdia para os homens em geral, poder-se-ia apresentar uma petição forte a favor da pena capital por certos crimes que têm probabilidade de serem repetidos. Além disto, pode ser argumentado que a irreformabilidade de certos criminosos é uma das razões para a pena capital. O Antigo Testamento, por este motivo, exigia a execução de um filho rebelde e incorrigível (Dt 21:18). Quando se calcula a enormidade da tristeza e da morte que podem ser trazidas sobre homens inocentes por um só ser humano incorrigível, talvez haja mais bom-senso na lei de Moisés do que a justiça social contemporânea indulgente está disposta a reconhecer. A irreformabilidade, no entanto, não é a única razão para a pena capital. Na realidade, provavelmente não é a razão básica. A justiça é a razão primária para a pena capital. A pena capital obviamente não pretende reformar o criminoso; é um castigo. Naturalmente, um sub-produto da pena capital pode ser dissuadir os outros de cometerem o mal. Isto, porém, está aberto a dúvidas. Visto que para todos os fins práticos, um criminoso contemporâneo que está para cometer um assassinato não tem qualquer razão real para esperar vir a ser punido com a morte é provavelmente impossível fazer um teste social verdadeiro de se a ameaça real da pena capital dissuadiria o criminoso. Parece, porém, que a Bíblia subentende que o castigo visa dissuadir os malfeitores (cf. Rm 13:3). A razão primária para a pena capital, no entanto, é que a justiça a exige. Uma ordem justa é perturbada pelo assassinato, e somente a morte do assassino pode restaurar aquela justiça. A restituição não é possível pelo assassinato, e a reforma pode, na melhor das hipóteses, apenas garantir que o mesmo ato, pelo mesmo homem, não ocorrerá outra vez. Mas nada satisfez a justiça no que diz respeito ao primeiro assassinato.. Deus pode perdoá-lo, mas até mesmo Deus não pode justificar o pecado. Na realidade, nada chega a realmente justificar o pecado. O pecado sempre é injustificável. Não se quer dizer com isto que não possa ser perdoado. Pode ser perdoado mediante Cristo. Nem se quer dizer que não há satisfação para a justiça contra a qual se pecou. Há uma só coisa que satisfaz uma justiça ofendida, e esta é o pagamento da dívida à justiça. E o pagamento bíblico para o assassinato é a vida da pessoa. A vida pela vida, o sangue pelo sangue, é a regra. A penalidade por tirar a vida doutro homem é dar sua própria vida. A razão porque esta base lógica talvez soe estranha ao ouvido moderno é que a verdadeira sentido da justiça foi obscurecido. Quando os homens já não crêem em Deus nem numa lei moral imutável, segue-se que nenhuma penalidade deve ser incorrida por transgredir uma lei que não existe. Juntamente com esta distorção contemporânea da justiça há um conceito anêmico do amor. Um Deus amoroso não castigaria pessoa alguma, pensa-se de modo vão. Conclui-se daí, que um pai amoroso não deve disciplinar seu filho. Não admira que os homens não entendem a necessidade da pena capital; não vêem a necessidade de qualquer tipo de castigo. Deixam de ver que os pais amorosos castigam seus filhos (Pv 13:24) e que um Deus amoroso disciplina Seus filhos (Hb 12:5, 6).18 Na realidade, quase o inverso da mentalidade moderna é o caso. A Bíblia ensina que o castigo apropriado é prova do amor. O amor está na disciplina. A falta de correção é uma indicação da falta de verdadeira solicitude para com os teimosos. Uma consideração final deve ser feita em resposta à alegada desumanidade da pena capital. A pena capital, contrariamente àquilo que alguns assim-chamados humanistas nos levariam a crer, realmente subentende mais consideração para com o indivíduo. O homem individual é a imagem de Deus, e por isso é errado matá-lo (Gn 9:6). O homem é tão valioso como indivíduo, que qualquer pessoa que interfere indevidamente com seu direito sagrado de viver deve enfrentar as conseqüências de perder sua própria vida. O valor do indivíduo é tão grande que a penalidade máxima é aplicada àqueles que interferem indevidamente coma vida de, até mesmo, um só homem.

O HIERARQUISMO E TIRAR OUTRAS VIDAS

O problema de quando e porque é certo tirar outras vidas não é fácil. A tensão é resolvível, no entanto, quando é aplicada uma ética hierárquica. Matar é justificável quando muitas vidas podem ser salvas quando menos são sacrificadas, ou quando vidas completas são preservadas em preferência às incompletas, ou quando uma vida real é preferida a uma vida em potencial. Até mesmo o suicídio para salvar mais vidas é preferível. Os princípios básicos por detrás destas conclusões são:

(l) as pessoas são mais valiosas do que as coisas;

(2) muitas vidas são mais valiosas que menos vidas;

(3) pessoas reais são mais valiosas do que pessoas em potencial;

(4) pessoas completas são mais valiosas do que pessoas incompletas.19 É por causa do valor intrínseco das pessoas que o assassinato é errado. E é porque o assassinato é um grave delito contra o valor intrínseco da outra pessoa, e da Pessoa de Deus que o ser humano reflete, que a penalidade é tão grande. O castigo capital não é impessoal ou anti-humano. É pró-humano. Ao remover o anti-humano, vindica-se o valor da pessoa individual. A esta altura fica mais simples ver a aplicabilidade doutro princípio do hierarquismo, viz.,

(5) o que promove o interpessoal é mais valioso do que aquilo que não o promove. É por isso que a pena capital para Eichmann foi um ato muito pessoal. A sentença de morte para quem foi o cérebro por detrás do plano para aniquilar uma raça é uma maneira eminentemente apropriada de trazer esta carreira eminentemente anti-pessoal a um fim justo. Castigar o impessoal e o anti-pessoal não é impessoal em si mesmo. Pelo contrário, é uma vindicação do valor intrínseco de cada pessoa. Não castigar o anti-pessoal é um ato impessoal. Recusar-se a intervir com a justiça quando o valor intrínseco de pessoas inocentes é violado é uma ética altamente impessoal. A pena capital, aplicada com justiça, pode ser uma expressão de uma ética muito centralizada na pessoa. Em síntese, a pena capital é requerida nos crimes capitais para proteger o valor intrínseco do direito de viver da pessoa individual. Além disto, a sentença da morte pode ser justificada em crimes menos do que capitais, quando as vidas de mais pessoas inocentes estão em jogo se o homem mau viver. Fora dos crimes capitais ou atividades que decerto levariam à morte dos homens inocentes, o estado não tem nenhum direito divino de exercer a pena da morte. É uma responsabilidade séria para um governo carregar a espada, e deve tomar cuidado para não fazê-lo em vão.





Livro ètica Cristã Alternativas e questões contemporâneas - Autor Norman L. Geisler -

Sociedade Religiosa Edições Vida Nova

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ESTA POSTAGEM FOI MANDADA PELO PR. ANDERSON REIS DA COMUNIDADE DE ADORAÇÃO FILADÉLFIA DE CURITIBA/PR



MÚSICA DA NOVELA CAMINHO DAS ÍNDIAS



Novela não é algo saudável para as familias, nem no aspecto moral como

espiritual, e a prova está aí. Faça sua avaliação, não se esquecendo

que nosso inimigop é sutil. Pr Walnier Wagner, seu amigo!
A Rede Globo de Televisão tem colocado como tema principal em sua

novela das 8h a música 'Simpatia Com o Diabo' (Sympathy for the Devil)

Colocamos disponível aqui a tradução desta música para que sirva

como um alerta para toda a comunidade cristã. Desejamos que você tire

suas próprias conclusões sobre este assunto, pois é por uma mensagem

como esta, escondida atrás de uma melodia bonita, que os nossos filhos

poderão ser atraídos.


Cuidado. O mundo espiritual é mais REAL do que podemos imaginar...





Sympathy for the Devil

Simpatia Com o Diabo

Please allow me to introduce myself
I'm a man of wealth and taste
I've been around for a long, long year
Stole many a man's soul and faith

Por gentileza me permita me apresentar
Sou um homem de fortuna e requinte
Estou por aí já faz alguns anos
Roubei as almas e a fé de muitos homens

And I was 'round when Jesus Christ
Had his moment of doubt and pain
Made damn sure that Pilate
Washed his hands and sealed his fate


E eu estava por perto quando Jesus Cristo
Teve seu momento de duvida e dor
Fiz muita questão que Pilatos
Lavasse suas mãos e selasse seu destino

Pleased to meet you
Hope you guess my name
But what's puzzling you
Is the nature of my game
Um prazer em lhe conhecer


Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes intriga
É a natureza do meu jogo

I stuck around St. Petersberg
When I saw it was a time for a change
Killed the Czar and his ministers
Anastasia screamed in vain

Eu aguardei em São Petersburgo
Quando percebi que era hora para mudanças
Matei o Czar e seus ministros
Anastácia gritou em vão

I rode a tank
Held a general's rank
When the Blitzkrieg raged
And the bodies stank


Pilotei um tanque
Usei a patente de general
Quando as blitzkrieg urgiam
E os corpos fediam


Pleased to meet you
Hope you guess my name, oh yeah
What's puzzling you
Is the nature of my game, oh yeah

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes intrigam
É a natureza do meu jogo


I watched with glee
While your kings and queens
Fought for ten decades
For the Gods they made


Assisti com orgulho
Enquanto seus reis e rainhas
Lutaram por dez décadas
Pelos deuses que eles criaram


I shouted out
'Who killed the Kennedys?' When after all
It was you and me

Gritei bem alto
'Quem matou os Kennedys?'
Quando afinal de contas
Foi apenas você e eu

Let me please introduce myself
I'm a man of wealth and taste
And I laid traps for troubadors
Who get killed before they reached Bombay

Permita-me por gentileza me apresentar
Sou um homem de fortuna e requinte
Deixei armadilhas para ministreis
Que morreram antes de chegarem a Bombaim


Pleased to meet you
Hope you guessed! my name, oh yeah
But what's puzzling you
Is the nature of my game

Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome, oh yeah
Mas o que lhes intriga
É a natureza do meu jogo

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, oh yeah
But what's confusing you
Is just the nature of my game


Um prazer em lhe conhecer
Espero que adivinhem o meu nome
Mas o que lhes confunde
É a natureza do meu jogo


Just as every cop is a criminal
And all the sinners Saints
As heads is tails
Just call me Lucifer
'Cause I'm in need of some restraint


Assim como todo policial é um criminoso
E todos os pecadores Santos
Como cara é coroa
Basta me chamar de Lúcifer
Pois estou precisando de alguma restrição


So if you meet me
Have some courtesy
Have some sympathy, and some taste
Use all your well-learned politesse
Or I'll lay your soul to waste, um yeah

Então se me conhecer
Tenha alguma delicadeza
Tenha a simpatia, e algum requinte
Use toda sua polidez bem aprendida
Ou deitarei sua alma para apodrecer

Pleased to meet you
Hope you guessed my name, um yeah
But what's puzzling you
Is the nature of my game, um! baby, get down

Prazer em lhe conhecer

Espero que adivinhem o meu nome, oh yeah

Mas o que lhes intrigam

É a natureza do meu jogo

 
Woo, who

Oh yeah, get on down

Oh yeah

Oh yeah!

Tell me baby, what's my name

Tell me honey, baby guess my name

Tell me baby, what's my name

I tell you one time, you're to blame


Diga-me baby, qual é o meu nome

Diga-me doçura, qual é o meu nome

Diga-me baby, qual é o meu nome

Lhe digo uma vez, é sua culpa


Ooo, who, who

Ooo, who, who

Oh, yeah


Diga-me baby, qual é o meu nome

Diga-me doçura, qual é o meu nome

Diga-me baby, qual é o meu nome

Lhe digo uma vez, é sua culpa